quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A dependência química está ligada a um fator hereditário?
Pesquisas recentes nos levam à compreensão dos motivos que levam algumas pessoas a desenvolverem a dependência. Sabe-se que uma parte da resposta se encontra na genética. Cada pessoa tem uma constituição química e genética particular. Isto pode afetar a maneira como uma droga age sobre o cérebro da pessoa. Talvez afete também a velocidade com que o cérebro restabelece seu nível químico depois que as drogas são tomadas. Da mesma forma que a constituição genética leva as pessoas a terem olhos azuis ou castanhos, podem também levá-las a se tornarem dependentes. Por exemplo: mais filhos de alcoólatras tornam-se dependentes de drogas do que filhos de pais não alcoólatras. Quase 95 % dos usuários de cocaína e 80 % dos alcoólatras são filhos de pais dependentes químicos. Mesmo quando os filhos de pais dependentes químicos são separados dos pais na hora em que nascem, eles desenvolvem a dependência química com o mesmo índice alto. Isto é uma evidência que a causa da adicção supera o ambiente do lar. Entretanto, o desenvolvimento da dependência química envolve três características: a base genética, o meio e o indivíduo. Assim filhos de pais dependentes são geneticamente diferentes, porém, só desenvolverão a doença se estiverem em um meio propício e/ou se apresentarem características psicológicas favoráveis.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Alguns dos sintomas descritos abaixo de alteração da personalidade se encaixam perfeitamente nas alterações apresentadas pelos dependentes químicos, a seguir:

Dificuldade de enfrentar sentimentos: o dependente químico não consegue entrar em contato com seus sentimentos.
  • Distorção da realidade: Justifica os momentos de excesso, como conseqüência de problemas que os outros vem causando.  Deturpa a realidade. Acredita que o hábito está ligado ao momento atual de vida. 
  • Negação: a negação é o maior obstáculo a ser superado, quando diante do problema da dependência química .  A negação aparece no usuário, na família, entre os amigos e até mesmo no ambiente de trabalho. Todos se negam a ver o problema, principalmente o dependente, quando este surge e inventam desculpas para o comportamento anti-social que a pessoa passa a apresentar.  Só quando superada a negação, é que se torna possível atuar de forma eficaz sobre o problema do abuso de drogas.
  • Falta de limites:o dependente químico admite saber seu limite de consumo e de que pode parar quando quiser, colocando os prejuízos num futuro muito distante, que não o atingirá. Existe uma tendência a minimizar o uso.
  • Imaturidade: o dependente químico precisa da droga de acordo com o seu desejo, ela é possuidora de um poder mágico de suprir todas as necessidades, projeta na droga a imagem idealizada.
  • Infantilidade: Por alguma razão, o desenvolvimento emocional do dependente químico estaciona na época em que fez uso pela primeira vez.  Apesar dos anos passarem, das pessoas envelhecerem e do mundo girar, o dependente químico sempre continua naquele estado emocional infantil, egoísta, em busca de prazer e reclamando do mundo e de todos esperando apenas a morte e cheio de sonhos irreais, que o levam cada vez mais para longe da realidade.
  • Depressão: as alterações do cérebro, em decorrência de danos causados pelo químico, podem determinar quadros de depressão na dependência química. O mecanismo da drogadicção se encontra na encruzilhada entre a impotência e a depressão, de onde se origina um comportamento impulsivo de ingestão de dada substância, enquanto “droga eleita”.
  • Intolerância a dor: O dependente químico é intolerante ao sofrimento, a dor.  O uso de drogas produz um alto nível de auto-estima, mas como não é uma conquista real e sim imaginária, quando passa o efeito a depressão que vem possui características cada vez mais devastadoras para o ego.
  • Megalomania: como o dependente químico vive num mundo irreal, distorcido, seus projetos costumam ser grandiosos e tal como seu mundo completamente irreal. Modificar-se ou modificar a realidade requer tempo, esforço e muitas outras condições.  Fazê-lo na fantasia é fácil, imediato e só requer esforços insignificantes. A megalomania é justamente um transtorno psicológico no qual o doente tem ilusões de grandeza, poder e superioridade.Também se caracteriza pela obsessão em realizar feitos e atos grandiosos.
  • Angústia: um dos efeitos da droga é o de diminuir, em certas pessoas, os estados de angústia ou depressão, enquanto que em outras os intensifica perigosamente. A droga tem a finalidade, para o dependente, de eliminar a angústia da frustração.
  • Carência afetiva: o dependente químico tem uma necessidade inesgotável de amor e aprovação, é hipersensível a críticas e lhe falta confiança em si mesmo. Possui uma dependência afetiva exacerbada.
  • Dificuldade em aceitar o NÃO: tem problemas para aceitar, sem conflitos, os fatos, situações  ou comportamentos que estejam fora das próprias expectativas ou desejo. Não consegue lidar com o NÃO, ou com resultados inesperados. 
  • Satisfação imediata: o dependente químico quer a satisfação imediata do desejo, está sempre sob um sentimento de urgência.
  • Onipotência: o dependente químico se considera invulnerável e imortal.  Vive a fantasia grandiosa de vencer a finitude.
  • Desonestidade: O dependente químico mente no trabalho, em casa e com amigos.  Dá sempre desculpas para não fazer o que precisa, ou fazer o que sabe que não deve. A mentira é um dos primeiros prejuízos relacionais provocados pela droga. O dependente químico vai perdendo gradativamente os valores éticos e morais.
  • Inadequação: há muita dificuldade de relacionamento social e familiar, com isso, o adicto passa a um isolamento e a um mal-estar vivenciado na relação com as pessoas.
  • Manipulação: esta é a grande arte e habilidade do dependente químico, que tem como objetivo defender e continuar sua dependência. Para isto utiliza várias formas de manipulação: racionalização, responsabilização de terceiros, negação, minimização, rigidez mental, pressões e ameaças.
  • Compulsão:o que caracteriza um dependente químico é a compulsão, ou seja, um desejo incontrolável de usar a substância”. O adicto tem muita dificuldade para controlar o consumo e, com isso, há um aumento na tolerância a drogas.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

domingo, 26 de setembro de 2010

Bebê é internado com suspeita de coma alcoólico no interior de SP

Do G1 SP, com informações da EPTV
 
Um menino de 2 anos deu entrada na Santa Casa de Sertãozinho, a 333 km de São Paulo, na tarde deste domingo (26), com suspeita de intoxicação por bebida alcoólica. O garoto está inconsciente e não responde aos estímulos. A polícia suspeita que a bebida tenha sido dada à criança pelos próprios pais, que foram presos porque não podiam pagar fiança.
Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, os pais do menino chegaram ao hospital alegando que ele tinha sido atropelado, mas segundo os médicos que prestaram os primeiros atendimentos, o garoto tinha hálito de álcool. Após uma tomografia, a hipótese de atropelamento foi descartada. Uma amostra de sangue foi recolhida para exame de dosagem alcoólica.
De acordo com informações do plantão policial de Sertãozinho, a família vive em um assentamento e o alerta do caso foi dado por vizinhos. O Conselho Tutelar foi chamado para acompanhar o caso.
 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

I-doser

I-doser é um site que disponibiliza várias drogas. Através de arquivos de áudio são provocadas nos ouvintes sensações semelhantes as das drogas.

Ainda que pareça estranho, é comum na internet a frase “clique aqui para se drogar”, onde o usuário procura simulação para obter sensação da vida real. Por meio de batidas musicais, os efeitos do ópio, da cocaína e da maconha são simulados causando sensação de alucinação, euforia e sedação no usuário, isto ocorre devido às ondas sonoras que ativam algumas áreas do cérebro.

Fazendo o download da droga, o usuário a experimenta quando desejar, sendo que cada arquivo apresenta de quinze a quarenta e cinco minutos (quinze minutos é equivalente a nove doses) e é ouvido somente uma vez, são utilizadas com fone de ouvido em local silencioso. As doses estão agrupadas em categorias, como, por exemplo, doses espirituais até sexuais.

Os efeitos desta droga e a dependência não estão muito claros, apesar de serem perigosas e se tratarem, de certa forma, de uma hipnose, uma vez que a consciência do usuário é manipulada.